Sabe como é se sentir um estrangeiro?
De começo, tudo lindo: os ritos, os risos. Os copos, os riscos.
Adiante bate medo, desespero, bate saudade. Saudade do que não foi, até do que será.
Primeiro, maravilha-se com aquela novidade. Depois, não se reconhece em sua cidade.
Um eterno estrangeiro, eu sou.
Meus melhores amigos se foram. De suas vidas, da minha.
Eu abraço a mim mesmo pra enganar o frio espiritual.
A voz que eu ouço é meu silêncio profundo. Nem mesmo o adeus deixou um aviso.
Nem mesmo a morte a esnobar seu sorriso.
Estou na mesma cidade. Pra onde foi o adeus? Pra onde foi o seu Deus?
Um eterno estrangeiro, eu sou.
Escrevi depois de ler esse: http://goo.gl/waqDA - do Lobão Uma ideia de prefácio autobiográfico, se é que existe.
Quem é seu Deus agora?
Sempre com Deus, pq apesar de pessimista, vc é fé. Mt menos só, pq mesmo que o corpo não esteja presente, a alma nunca estará ausente. E eu achei lindo, tanto que comentei! rs
Gostei muito.Curto e preciso.
muito profundo meu amigo…vc estava muito inspirado…me vi um pouco nesse texto…